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sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Educação: importante ou prioritária?

“Todos são iguais perante a lei.” E para fazer valer o artigo 5º da Constituição Brasileira, promulgada em 1988 no auge da ânsia do povo brasileiro por igualdade e democracia, nada melhor do que a educação. Através de um ensino de qualidade, mas não apenas dele, as oportunidades podem ser mais bem equiparadas.

No encontro que o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, teve, em outubro de 2005, com o ministro das Finanças chinês, Jin Renqing, ele afirmou que a educação é prioritária no desenvolvimento do país.

A diferença entre ser prioritária ou ser importante é bastante sutil. Segundo o dicionário de língua portuguesa importante é algo “necessário, o que é essencial ou mais interessa”. Já prioritário vem de prioridade que significa “qualidade de que ou de quem vem primeiro; precedência dada a alguém com preterição de outrem”. Ao se analisar, o que está no dicionário, nota-se que a educação possui ambos adjetivos, apesar de que além de educação, outros benefícios devem ser oferecidos ao povo.

Os países que investem na educação, por exemplo, França e Alemanha, onde a taxa de analfabetismo de pessoas acima de 15 anos é menor que 5%, apresentam tantos bons índices de desenvolvimento como são referências no mundo acadêmico.

Num país como o Brasil, onde 13,60% da população é analfabeta demanda-se muitos esforços. A situação melhorou, pois em 1970 o número era quase três vezes maior.

Mesmo com dificuldades, a luta em busca do aprimoramento educacional fez a escola Professora Jandira de Andrade Lima, situada em Limoeiro, Agreste de Pernambuco, receber o prêmio de melhor escola pública do país.

Nela, uma parceria feita com a escola primária Westerholt dá chances de crianças, que nunca imaginaram estudar alemão ou conhecer o país de Goethe e Schüller, tornarem alguns sonhos realidades. Lá, eles têm contato com o idioma e viajam pela primeira vez à Europa, oportunidade que poucos brasileiros possuem.

O dever com a educação não é somente com aquilo que está escrito nos livros, porém com todo o processo educativo, inclusive o social, no qual se aprende principalmente a ser cidadão tendo consciência de seus direitos e seus deveres.

É através dessa consciência sobre o papel que se ocupa no processo de formação social, econômica e política do país, que os 160 milhões de brasileiros poderão contribuir para o desenvolvimento.

Um comentário:

Thásia Oliveira disse...

Oi Juliana,
Meu nome é Thásia, sou amiga do Adriano Frazão e por acaso entrei no seu perfil do Orkut e achei interessante a mistura do jornalismo com direito.Eu morei um tempo no Porto, trabalhei na Seara com o Frazão - adoro td que é ligado a internet e me formei em Direito em São Paulo, qd retornei ao Brasil. Minha paixão é Internet e Direito. Gostei dos textos, são bem interessantes e muito bem escritos. Meu namorado é jornalista e já tenho um certo hábito de identificar textos bons dos não tão bons- vc deveria publicá-los, se é que já não o faz.Bom, é isso:) Os amigos dos nossos amigos mutas vezes tem caracteristicas que tb são legais, né a tóa que são amigos dos nossos amigos:) Abraços e sucesso na sua profissão! Thásia (thasia.oliveira!gmail.com)