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quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Dr. House: medicina à la Sherlock Holmes

Não sou nem um pouco noveleira. Não sei bem ao certo o motivo, talvez as histórias sejam ruins, mas principalmente seja o fato de ter que ficar “presa” a algo, tendo que acompanhar todos os dias os capítulos de uma estória que parecia nunca ter fim, principalmente hoje em dia, quando os autores prolongam os folhetins em busca de audiência e merchandising.

Contraditoriamente (ou não?!?!) sou viciada em séries... e quando eu gosto de uma sou pior do que a “típica noveleira”. Fico louca para saber o que vai acontecer, qual será o destino dos personagens. Mas ao mesmo tempo, o que eu gosto, é que as séries, na maioria dos casos, tem um começo, um meio e um fim. A ansiedade é para saber o que vai acontecer no próximo episodio, qual vai a estória seguinte, como a personagem vai reagir numa situação diferente...

Há algumas séries pelas quais sou encantada, porém confesso ter uma “quedinha” por aquelas que tenham um certo suspense (tem que ser o inteligente!), um mistério, mas que seja – por favor! – irônica! Não sou muito adepta ao estilo “bom mocinho”, prefiro aquelas personagens que tem “personalidade”, são bonzinhos, mas com um pitada de maldade.

Por isso faço o possível (muitas vezes vou dormir de madrugada!) para assistir House. O seriado possui todas as qualidades de um bom folhetim: suspense, mocinhos e garotinhas bonitos, humor e... Hugh Laurie!! Bem que ele tenta disfarçar o sotaque inglês, mas, na minha humilde opinião mesmo que digam o contrário, não é 100% bem sucedido (o que, ao contrário do que algumas pessoas possam pensar é ótimo!).


House conta a estória de um médico (Gregory House), chefe de uma equipe que lida com os casos mais estranhos da medicina. O desenrolar dos episódios se dá na tentativa de Dr. House e sua equipe (composta por Cameron, Foreman e Chase) de achar um diagnóstico para os tipos raros – e bizarros – de enfermidade e com o relacionamento com seus subalternos, seu melhor amigo dr. Wilson e Cuddy (diretora do hospital). Na maioria dos casos, o final é feliz, em outros, o fim do paciente não é aparente, mas, em cada capítulo se tenta mostrar um pouco do lado humano e sensível do dr. House.

É que para ele tudo tem uma explicação lógica, baseada na sua observação do comportamento humano. Ele pode até entender o que se passa na mente dos outros, entretanto não entende a si próprio. É ranzinza, chato, desconfiado, manco, diferente dos outros médicos não usa jaleco, tem um aspecto de relaxamento, mas é exigente demais!!! Nossa... você deve estar pensando como é possível gostar de um cara assim... Assista e você vai descobrir!! Não é por acaso que a série da FOX (no Brasil apresentada pela Universal quintas às 23h, com reprise à 1h e sábados às 19h) é um sucesso desde sua estréia em 2004.

Um comentário:

Anônimo disse...

tal como tu, sou completamente vidrada nesta serie!! gosto de muitas outras, mas esta tem algo especial! Aquele House é unico, e não há maisn nenhuma personagem que me prenda tanto, nas outras series todas!