O som do apito é constante, as vozes e os versos lembrando os repentistas também, o colorido é como algo que só se vê em Pernambucano; a alegria, a garra é outra marca desse povo que passa o ano bordando, atendo-se aos mínimos detalhes para brilhar e encantar pernambucanos e turistas no Carnaval.
Distante cerca de 65 km de Recife, encontra-se Nazaré da Mata, cidade pequena, com pouco mais de 30 mil habitantes, porém que recebe povos de todas as nacionalidades quando a semana carnavalesca se inicia. É lá a terra do Maracatu Rural, o do baque solto - há de se prestar atenção na diferença para o do baque virado, presente nos centros urbanos e cuja influência é de origem negra, ao contrário da do outro, de forte influência indígena.
Os artistas são pessoas bastante humildes, geralmente trabalhadores da zona rural de Nazaré e de cidades vizinhas, os quais vêem no Maracatu mais do que uma brincadeira, uma verdadeira tradição. Dessa maneira, ao se andar pelas ruas de Nazaré, pode-se encontrar caboclos de lança de todas as idades, dos mais pequeninos aos de idade mais avançada.
O Maracatu continua e, com certeza, sempre continuará atraindo admiradores. Até a rainha Sílvia da Suécia se rendeu ao Maracatu quando visitou Pernambuco em 2001 e 2006.
P.S. – Publico algumas fotos feitas por mim em um dos dias de apresentação dos grupos de Maracatu Rural.
Um comentário:
Alô Juliana, sou radialista da terra do maracatu, apresento o encontro quando estou na cidade, quero te parabenizar pelas fotos e pela divulgaçao da nossa cultura!
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