Os artistas reclamam que não têm os direitos autorais respeitados, as poderosas gravadoras entram na briga e a confusão se instala. Mas, eis que surge uma nova questão: será que valeria mesmo a pena acabar com a oferta de músicas gratuitas na rede mundial de computadores?
Segundo a minha humilde opinião, creio que o assunto não deveria nem ser cogitado. Várias bandas independentes, sem contratos assinados com grandes – ou até mesmo médias – gravadoras utilizam a internet como forma de divulgação. E, é necessário dizer, que com grande sucesso!!
Com o preço dos CDs cada vez mais caro, a inflação subindo, o câmbio oscilando (no caso dos países que não possuem o Euro ou o dólar) fica difícil desembolsar uma certa quantidade apenas para “ouvir melhor” ou “conhecer uma nova banda”.
Além de ser um jeito barato e prático de divulgação, com a internet, os downloads, em apenas questões de segundos, um lançamento de uma banda japonesa pode estar tocando no iPod de um jovem chileno. Como isso seria possível sem a ajuda das trocas de arquivos?
Arctic Monkeys foi das bandas que tirou proveito dessas “estratégias virtuais” e hoje está estourando nas paradas mundiais. Para se ter uma idéia do impacto, o primeiro álbum dos garotos (Whatever people say I am that's what I'm not) foi o que vendeu mais rápido na Inglaterra, batendo recordes que antes pertenciam aos Beatles e Rolling Stones.
E aí, será que continuar na rede não vale a pena?
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