A banda é bastante engajada com a arte; não por acaso. A cantora – Judith Holofernes – estudou na Universidade de Arte de Berlim, inclusive a assinatura da vocalista faz alusão a um tema bem corriqueiro da História da Arte. Holofernes era um dos generais de Nabucodonosor II. Foi Judite, cuja história está no livro homônimo no Antigo Testamento, que o decapitou. A Judith de Wir sind Helden, na verdade, chama-se Judith Holfelder von den Tann.
Wir sind Helden também está muito ligada à Escola de Hamburgo, a qual surgiu como uma resposta ao rock cantado em inglês na década de 80. Esse movimento voltou a estar em voga ao reunir grupos alemães classificados como “indie” e que se formaram na década de 90, tendo-se como exemplos Blumfeld, Tomten e Die Sterne.
O primeiro disco – Die Reklamation (2003)– tem como principais sucessos Die Zeit heilt alle Wunder, Denkmal e Aurélie. Nesta última canção mencionada, o grupo conta a história de uma francesa chamada Aurélie que vai a Alemanha em busca d
Já o segundo trabalho – Von hier an Blind (2005) – tem músicas que lembra um pouco o feito na década de 60. O CD chegou a alcançar o primeiro lugar no Top 100 alemão. Um hit que não sairá da sua cabeça, caso resolva escutar os garotos, é Nur ein Wort. As músicas também fazem uma leve crítica ao show business. Von hier na Blind é o nome de uma das canções que foi gravada também em japonês (Sa itte miyou).
O álbum mais recente se chama Soundso e foi lançado em 2007. Nesse trabalho, a banda possui um ritmo mais frenético, músicas mais aceleradas. Destaque para Soundso (com uma versão francesa: T’es comme ça), Für nichts garantieren, Soundso e Kaputt.